Alguns alegam que o ocultismo começou por volta da idade média com as ordens de cavalaria, outros alegam que ele veio do antigo Egito ou ainda da lendária Atlântida. Eu irei ainda mais longe e direi que ele vem de um grupo de homens decididos a construir uma torre tão alta que pudesse alcançar o céus e o próprio Deus.
A construção ia muito bem, nós trabalhávamos muito e de tempos em tempos alguns de nós parava para descansar, se afastando um pouco da construção, mas logo retornávamos. Até que aconteceu algo estranho, alguns saíram para descansar um pouco e quando retornaram perceberam que os construtores não estavam mais se entendendo. Todos continuavam com o firme propósito de alcançar Deus, mas de repente estavam discutindo a respeito de qual o nome que deveriam dar ao tijolo, cimento e outros instrumentos.
Na versão da história que vocês conhecem o causador dessa confusão foi Deus que confundiu as línguas dos construtores (para os mais perdidos estou falando dessa história). O que essa história narra, na minha visão, é o momento em que ciências (física, química, biologia, etc) se separam de artes (filosofia, religião, cultura, etc). O ocultismo na minha opinião surge de um grupo de pessoas que estranhamente não reconhecem tal ruptura, não foram afetadas pela maldição divina, e seguem entendendo os dois lados, vendo como eles chamam a mesma coisa por nomes diferentes, e brigam em defesa de um nome ao invés de continuar a construção da torre. Nós ocultistas continuamos a construção e esperamos pelo dia em que o efeito da maldição acabe e possamos juntos colocar o ultimo tijolo e alcançarmos o céu.
Acho importante antes de terminar esse post, esclarecer que existem pessoas tanto no meio cientifico como artístico que não se encontram sob o efeito dessa maldição. A razão dessas ainda não estarem entre os ocultistas é simplesmente falta de informações e contatos.
Post muito bom!
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sabe qndo a gnt termina de ler algo e fica com aquele sorrisinho na cara… pensando: eu nao teria dito melhor… rsrs
Que bom que gostou. Obrigado. 🙂
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Ótimo texto.
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